Fiscalizar sim, proibir JAMAIS

Artistas de Fernando de Noronha fazem protesto por culpa da proibição das apresentações culturais e shows que passam a ser proibidos pelo governo do estado para conter o avanço da pandemia da Covid-19, a partir de hoje, dia 25 de fevereiro de 2021.

Os artistas alegam que o turismo está liberado e que bares, restaurantes, transporte coletivo e outros serviços funcionam normalmente, ou seja, somente os profissionais da cultura estão sem trabalhar.

O cantor Tito Noronha, afirmou que vive de música há mais de 25 anos, onde atualmente está no período mais difícil que já enfrentou em seu mercado.

Tito afirmou que ficou 7 meses sem trabalhar, que foi o tempo que a ilha ficou fechada para turismo. Agora são mais 2 meses sem apresentações, dando um total de 9 meses sem atividade, sem dinheiro na mesa.

Tito fez declamações para o Portal G1 para explicações:

“Nós nos sentimos excluídos da sociedade, todos trabalham, menos os músicos. Eu vivo exclusivamente da música e está muito difícil”, falou Tito.

A produtora cultural Bárbara Polezer avalizou que a proibição de apresentações culturais não reduziu o número de casos do novo coronavírus em Noronha.

“A proibição da música nos bares e restaurantes não se refletiu na redução de casos de Covid-19 na ilha. Os números seguem em alta e já aconteceram óbitos”, afirmou.

Ainda de acordo com a produtora “sem as apresentações culturais acontecem festas clandestinas e os artistas locais não se apresentam nesses eventos”, contou Bárbara.

O percussionista Naldo do Pandeiro é outro artista que relatou dificuldades para o portal G1:

“Nós termos família estamos sem renda. Queremos trabalhar e alimentar nossos filhos. Todos sabem que existem festas clandestinas e nós não participamos dessas festas” denunciou. O cantor João Marlevou enfatizou que os artistas locais seguiram o protocolo de segurança contra a Covid-19. “Não é justo que quem seguiu as normas pague pelos ilegais. A classe trabalhadora está afetada apelamos para que olhem pelos artistas de Fernando de Noronha” disse.

A proibição de utilização de som em bares, restaurantes, lanchonetes e na faixa de areia das praias é uma determinação do Governo do Estado. A Administração de Fernando de Noronha tem seguido todos os protocolos determinados pelas autoridades de saúde, medidas essenciais para evitar a propagação do novo coronavírus sobretudo em um ambiente insular como Noronha”, informou, em nota.

O texto do governo local também informou que desde a reabertura da ilha para o turismo, diversas ações de fiscalização acontecem diariamente em bares, restaurantes, Porto de Santo Antônio e pontos turísticos da ilha.

“As ações vêm sendo realizadas pela Unidade de Vigilância em Saúde, Vigilância Sanitária, Polícia Militar e Polícia Civil. A comunidade pode ajudar encaminhando denúncias através dos números: 81 36190956 e 81 984940520”, indicou a nota.

O BAR DO MEIO NORONHA apoia a classe artística apoiando também a fiscalização, mas não a proibição, visto que está comprovando que não ajudou na diminuição do avanço do Covid-19 na ilha de Fernando de Noronha.

Quanto as atividades da casa, continuamos abertos, mas com música ambiente. Afinal, o horário de funcionamento não está incluso no restritivo das autoridades responsáveis.

matéria Portal G1

https://g1.globo.com/pe/pernambuco/blog/viver-noronha/post/2021/02/25/artistas-de-noronha-fazem-protesto-por-conta-da-proibicao-das-apresentacoes-culturais.ghtml

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